Veja o que diz Aline Castelo Branco
Não sou daquelas mulheres que escondem seus segredos, gosto de compartilhar o que é bom. Nesse caso divido com vocês os meus brinquedinhos eróticos. Sempre digo que o vibrador deve ser a melhor companhia da mulher, e não me venham os machistas e as machistas, dizer que é um absurdo, que meu marido não dá conta do recado e mimimimimi……..
Vibrador antes de tudo é conhecimento do seu próprio corpo. É ter uma experiência única de gozada com você mesma, que nenhum parceiro pode proporcionar. É chegar ao seu melhor no desempenho e depois informar ao seu companheiro como e onde gosta de ser tocada.
Durante o século XIX, a ansiedade, a irritabilidade e a insônia eram reclamações freqüentes de mulheres em consultórios psiquiátricos. Entre os médicos, o diagnóstico mais comum era de histeria, uma doença psíquica. Para curar a enfermidade, era preciso acalmar o ânimo da mulherada. O primeiro conselho dado às casadas era animar a relação com o marido, pedindo que ele fizesse carinho na sua vagina… com as mãos! Se não desse certo, o tratamento às casadas era o mesmo oferecido às solteiras: massagem vulvar. Feita pelo próprio médico
Como não tinha dedo que aguentasse tanta massagem, criaram o primeiro vibrador, que vamos combinar, mais parecia uma furadeira. (rsrsrs).
Mesmo tendo se tornado um objeto doméstico, até os anos 1920, os vibradores não eram brinquedos sexuais. A publicidade da época, inclusive, anunciava as várias utilidades do produto – e nenhuma delas era erótica. Mas nos anos seguintes, os vibradores começaram a ser utilizados em filmes pornográficos e a sua imagem ganhou uma conotação sexual.
Aos poucos, os brinquedos foram sendo proibidos pelos maridos e as propagandas em revistas e jornais começaram a desaparecer. O remédio virou fetiche.
Hoje existem inúmeros vibradores e massageadores clitoriano no mercado, e eles estão cada vez mais modernos. Vai lá, abra sua mente e sua vagina para entrar coisas novas!
Fonte: www.tribunadabahia.com.br